terça-feira, 21 de setembro de 2010

COLUNA BOM-TOM: Enfrentando as Crises no Relacionamento


“... Quando finalmente encontra um namorado evangélico, ela espera que aquele seja o caso definitivo, resposta de suas orações, etc. daí ela se apega muito fortemente, envolve-se facilmente. Se der certo, está tudo legal, mas se o namoro acaba ela entra em crise espiritual e emocional muito severa. Tende a se questionar por que Deus permitiu, se ela vinha orando, esperando, etc. ela sofre por não ser correspondida, etc.” (Anônima via - Twitter)

Há muita confusão na mente de jovens entre a orientação bíblica e a orientação ensinada pela mídia. A imaturidade emocional e a imaturidade espiritual andam sempre juntas. Há um conceito de um Deus “a meu serviço” e não uma entrega de serviço de mim para Deus. Muitas garotas evangélicas apelam para Deus de modo semelhante ao de suas colegas católica- romana para Santo Antônio. Deseja-se uma vida sem crises, um evangelho de “Estou feliz, muito feliz, sempre”. A criança quer tudo, tudo agora, e tudo como ela deseja. As crianças espirituais também. O imaturo não consegue esperar, é um impaciente, teme a crise, entra em pânico ou em surto com facilidade, não louva em libertação, não se entrega sem reservas, não possui domínios sobre as emoções, não consegue se libertar do passado. Somos ensinados que “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”. Imagine só, todas as coisas. Para quê? Por que nos predestinou para sermos “Conformes a imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos (Romanos 8.28-29)”; para que a imagem do Senhor seja trabalhada em nós. As pessoas que entram em pânico porque perderam um casamento são aquelas que se perderiam no casamento. A maturidade deve ser um alvo para os cristãos. Cristo é o modelo dessa maturidade. Somente ele pode ser adorado. Na crise, o “outro” era nosso ídolo.

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