Um deficiente precisa de amigos mais do que de qualquer outra coisa, sejam eles conhecidos, colegas, companheiros muito chegados ou particularmente íntimos. Não importa qual seja a deficiência da pessoa, ela precisa do amor incondicional de seus amigos.
A fé, a criatividade e a dedicação de seus quatros amigos permitiram que no paralítico experimentasse o poder curador de Jesus. Movidos pelo interesse sincero de ajudar aquele homem, eles o levaram para ver Jesus (Marcos 2.1-12). Depois de vencer um obstáculo aparentemente intransponível, eles o colocaram aos pés de Jesus. Ao curar o paralítico o Senhor ressaltou a demonstração de fé daqueles quatro amigos.
Pessoas com defeitos físicos precisam que deem mais conforto do que conselho. As barreiras tanto as de natureza arquitetônica quanto as emocionais não devem ser impecilho para o envolvimento dos deficientes no ministério, nem para a sua integração nas mais variadas atividades. É preciso procurar fazer com que o deficiente participe da adoração juntamente com as outras pessoas. É necessário evangelizar nossos amigos deficientes e ter sempre em vista que estamos lidando com uma pessoa e não com aparelhos, equipamentos e motores elétricos. Há uma pergunta que deve estar sempre em nossa mente: “Se eu não demonstrar amor de Deus e levar as boas-novas a essa pessoa, que fará?”Estabelecer laços de amizade com um deficiente requer ternos afetos de misericórdia, bondade, humildade, mansidão e longanimidade por causa das barreiras e dificuldades. Contudo, os crentes fisicamente aptos precisam ultrapassar todos os obstáculos, pois acima de tudo deve estar o amor (Colossenses 3.12-14). O amor incondicional deixa de lado os problemas físicos e mentais e se volta para a pessoa, que é objeto do cuidado e do amor de Deus.
O relacionamento íntimo com um amigo ou parente deficiente pode ser uma forma muito especial de descobrir o verdadeiro significado do amor.
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