
Inicia-se hoje a coluna
DILEMA DE JOVEM, com pequenas matérias sobre comportamento e sexualidade. Em um tempo de urbanização, socialização e “aldeias globais”, temos de desenvolver uma pluralidade de relações humanas. Solitários na multidão, precisamos de amigos e de um lar. Carentes de afeto e atenção, buscamos um companheiro. Pode ser este tipo de relação humana, amizade, companheirismo, solidariedade, cura de solidão. Mas quantos
PROBLEMAS? “Na minha adolescência, minha vontade era ser o maior garanhão do colégio. Ter namoradas à vontade...” Renato, Marabá (PA). Quantas
DÚVIDAS? “... Como devo fazer para evangelizar as pessoas desviadas, além de orar, jejuar e visitar?” Carolina, Guarulhos (SP). Quantos
DRAMAS? “Há três anos, fiquei grávida. Com medo de que meus pais soubessem, fiz um aborto com ajuda de uma amiga...” Beatriz, São Gonçalo (RJ). Quantos
CONFLITOS? “Eu fui numa festa e, desde então, só penso em fulano, sonho com fulano. Isso significa que sou homossexual? Eduardo, Brasília (DF).
Muitos cristãos vivem em um legalismo, com um enumerado sem fim de normas, regras e estatutos a determinar suas condutas, detalhadamente, casuisticamente, rigidamente. A velha tradição farisaica não desapareceu, mas vive, pujantemente, agressivamente, nos arraias do povo de Deus. Indivíduos tensos e amargurados, frustrados e condenadores, orgulhosos espirituais ou deprimidos espirituais, retrata esse sistema de vida. O mais perigoso, no legalismo é que ele procura resposta pronta e minuciosa para cada situação, fazendo desnecessário o pensamento e a oração. Há um “manual” pronto para qualquer eventualidade. ”Não faça isso”, “Não faça aquilo”, e assim por diante.
O Deus criador e sustentador, que se revelou e se encarnou, que irrompeu na História, é o Deus da Graça. E a Graça de Deus é a grande realidade que deve estar presente em nossos pensamentos. A Graça que estava em Cristo, a Graça que nos perdoa, a Graça que nos aceita, a Graça que vem até nós, a graça que nos faz ir até ele. “A minha Graça te basta”, diz o Senhor, e nós queremos acrescentar algo a essa Graça.
Essa Graça deve ser recebida pela fé. Pela fé aceitamos o sacrifício de Cristo, e isso redundou em diferença. Pela fé, também, aceitemos a afirmação de que já somos novas criaturas, de que Cristo vive em nós, de que podemos andar em novidade de vida. E isso produzirá, igualmente diferença. Pela fé sabemos que somos santos, que Cristo nos tornou santos, que nos separou para um propósito em seu reino. Pela fé somos seus discípulos e aceitamos seu senhorio. Pela fé aceitamos que o sexo é bênção de Deus para nós.